Depois da Eurovisão, o Sucesso - Alexander Rybak #2


Alexander Rybak nasceu a 13 de Maio de 1986 na Bielorrússia. É cantor, compositor, violinista, pianista, escritor e actor. Mudou-se para a Noruega com a sua família aos 4 anos e começou a tocar violino e piano aos 5 anos. Os seus pais são també vocacionados para as artes: amãe, Natalia Valentinovna Rybak, é pianista, e o pai, Igor Alexandrovich Rybak, é violinista. Tanto um como o outro são conhecidos na Noruega.
Alexander foi aluno do instituto Barratt Due of Music desde os dez anos, não tendo no entanto terminado o bachalerato devido ao sucesso conseguido após a sua participação na Eurovisão. Em 2004 ganhou o Anders Jahre Culture Prize.





Em 2005 Alexander entrou na versão norueguesa do “Ídolos”, atingindo a semi-final. Em 2006 ganhou o concurso Kjempesjansen (The Great Opportunity), uma competição de talentos organizada pela  Norwegian Broadcasting Corporation (NRK), com a canção “Foolin”, escrita por si próprio. Em 2007 teve o papel de violinista na versão norueguesa do musical “Violino no Telhado”, tendo ganho o Hedda Award com esta interpretação.


 Alexander Rybak foi o vencedor do ESC em 2009, sendo actualmente o recordista de pontos no festival, com 387 pontos. É também o vencedor que conseguiu uma maior diferença de pontos do segundo classificado. Cantou “Fairytale”, uma música composta por ele que foi desde o início uma das favoritas à vitória. O seu primeiro CD foi editado após esta vitória e pouco depois ele foi protagonista no filme “Yohan”. Depois seguiram-se várias tournées pela Noruega e pela Europa, nas quais Alexander dividiu o palco com outros artistas conhecidos. Entretanto foi realizado um filme, intitulado “Fairytale”, que conta a vida do cantor desde a vitória no ESC até à actualidade.
Entretanto editou um segundo álbum, que apesar de ter atingido bons lugares nos tops não teve tanta aceitação como o primeiro, que esteve no top 20 de nove países europeus. Em 2011 revelou os seus dotes para a dança, integrando o top 4 do programa sueco Let’s Dance, no qual competiu contra outras onze celebridades suecas.
Mais recentemente lançou a música “Leave me Alone”, uma música diferente daquelas que ele escreveu até aqui, cuja inspiração o cantor foi buscar a uma fã que o perseguia ao ponto de conseguir arranjar sempre o seu novo número de telemóvel. Costuma-se dizer que a fama não traz só coisas boas, não é verdade?




Esta acaba por ser uma pergunta um bocado ingrata, já que o Alexander Rybak foi até o hoje o participante no ESC que mais interesse me despertou. Por isso, sem dúvida que lembra muitas coisas. Desde 2009 que sou fã e perco algum tempo a investigar os trabalhos que ele faz. Apesar de ele não ser uma estrela a nível mundial, recentemente tenho encontrado muita gente que também se assume fã dele e deixa-me visivelmente agraciada. 

Mas agora respondendo mais concretamente à pergunta, há algo que sempre será inerente a Alexander Rybak e sempre me fará lembrar dele: o violino. Adoro o som do instrumento e a forma como ele o toca é absolutamente apaixonante. Claro que saber cantar e ter dois palmos de cara fizeram parte do trabalho para chegar ao local em que ele está, mas o violino foi sem dúvida o grande impulsionador. Vejo-o como um dos melhores violinistas da geração dele e orgulho-me de ser fã de alguém que usa tão belo instrumento para se promover. Por esse motivo, de entre todas as músicas dele, a que eu guardo realmente no coração é uma peça em que o violino é protagonista, a Dagdrøm”. Tão bela, tão calma, demonstra realmente aquilo que o Alexander Rybak sabe e consegue fazer. Sem dúvida que este é um interprete do ESC que ficará sempre na história do festival, não só pelo ser recorde mas também pelo talento que demonstrou e continua a demonstrar ter.
Autora: Elizabete Cruz

0 comentários:

Enviar um comentário

+